sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Serenata do amor das antiga

toco com dedos pesados as cordas do violão
para uma serenata de amor das antiga
tremo o corpo que sofre com o calor de verão
e com a aparição da mulher mais bonita

sou corrumpido pela enchurrada de asiedade
de onde surge a sensação de fuga
mas as pernas não se movem por trás da cidade
que na espera de baixo me abriga

exausto, ainda há força para cantar mais uma
no rastro de teu perfume que chega na rua
me lastro na esperança do que nos una
espio do alto tentando te ver toda nua

tenho até uma rosa na mão a lhe esperar
ainda te chamo pelo nome do meu cantar
olhos atentos na janela do seu despertar
cansados de te vê e não poder te tocar

levando as horas nas costas, desça agora
antes que chegue a hora, de ir embora

Nenhum comentário: