sábado, 14 de fevereiro de 2009

Não mate a nossa natureza

Quando acordamos de manhã
E as palavras das pessoas
não fizerem nenhum sentido
para nenhum de nós.

Quando os pincéis não pintarem.
Sem rimas e poesias.
Matérias-primas feitas a mão.
Não escuto nenhuma canção.

Se a natureza morrer,
onde vamos nos inspirar?
Se a natureza morrer,
o que vamos admirar?

O ar poluido que nós repiramos?
A sujeira da nossa baia?
A destruição de cada raiz?
Até a última gota de água do rio.

O crescimento da miséria nas grandes cidades?
O crescimento da miséria nas nossas vidas?

Então vamos cuidar da natureza.
Como se ela fosse uma criança.
Uma criança sozinha e amorosa.
Bem longe de nós.

Pensamos que saibamos mais.
Olhe para você.
Nós que somos os bebês.
Olhe para você.

Ela pode nos ensinar a viver.
Se ela pudesse ser ouvida.
Ninguém a vê como amiga.
Só queremos o que precisamos.

Ninguém se importa com ela.
Uma relação sem importância.
Se ela chorar.
É você que vai se molhar.

Entre árvores e florestas.
Entre rios e mares.
Entre animais e flores.
Ela é mais vida.

Ela faz parte da minha vida.
Entre meus sonhos e atos.
Percebo cada detalhe dela,
florescer no meu lado.

Fico feliz,
quando ela sorri.
O sol brilhando.
seus braços quentes.

Acho que a amo.
Não tenho medo de dizer.
E por issso, venho pedir.
Não mate a nossa natureza.

Se a natureza morrer,
onde vamos nos inspirar?
Se a natureza morrer,
o que vamos admirar?

A evolução humana?
A devolveimento da ciência?
O Estímulo cego da fé?
A minha arma apontada para você?

Nas palavras dos profetas.
Muitos motivos para matar.
Mas nunca escutam o rio,
quando ele passa despercebido.

Um ato de amor.
Escondido em suas águas.
É díficil encontrar.
É mais fácil deixar passar.

As palavras prontas
são mais doces de saborear
Não precisa pensar.
Não precisa questionar.

Se a natureza morrer,
onde vamos nos inspirar?
Se a natureza morrer,
o que vamos admirar?

E lá vamos nós de novo...

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