às vezes, dá vontade de cantar um samba
e escrever um lindo poema
às vezes, dá vontade de ser uma pedra
e mandar todo mundo ir a merda
De garrafas vazias quebradas pela metade
faz tudo parte da minha extrema realidade
E já não encontro mais felicidade
de tanto esperar, sinto sua falta
com uma profunda saudade
de quando eu era dela
Dentro de uma solidão inqueita
vou enganando a minha tristeza
querendo saber todas as formas
de sorrir enquanto o meu mundo
desaba com sabor de uma dor
Fica tudo na agústia retida
nessas passos para o infinito
que toca todas as direções
e inaugura precisas razões
mas no bater de asas de um beija-flor
as superfícies mudam de cor
de um único sentimento
que a todo momento
trasnsforma sutilmente
todo esse rancor
E essas eternas loucuras
navegam pela vida
com pequenas doçuras
que estavam perdidas
sem nenhuma candura
com muitas feridas
E de tantas paixões
das mesmas canções
o fim, a despedida
o começo, um abraço
e o que mais?
E podem enterrar meu corpo
na terra molhada da fria chuva
se os meus sonhos não nadarem
nas profundezas das águas do mar
desse coração que olha nos olhos
e segura a última gota do amor
domingo, 30 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Olhando o mar
Olhando o mar
meu coração manifesta
milhares de poesias
com diferentes palavras
que vão me deixando
cada vez mais louco
Olhando o mar
fico me perguntando
como o mar pode amar?
Olhando o mar
ele me entrega bem devagar
o seu coração na minha mão
e sinto ele batendo agitado
o que me faz acreditar
que o meu também pode bater assim
meu coração manifesta
milhares de poesias
com diferentes palavras
que vão me deixando
cada vez mais louco
Olhando o mar
fico me perguntando
como o mar pode amar?
Olhando o mar
ele me entrega bem devagar
o seu coração na minha mão
e sinto ele batendo agitado
o que me faz acreditar
que o meu também pode bater assim
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Vem assim
vem assim
até mim
abraçar minha tristeza
com sua destreza
de garota travessa
aqui fumando
fico bebendo
sempre esperando
você logo vir
para me possuir
Vem assim
para cuidar de mim
conter o meu choro
que vem desse dia
vem que estou louco
pela sua alegria
a vida está cansando
dos nossos desencontros
e fica se animando
com os nossos reencontros
e a sufocada paixão
presa no meu coração
não quer dizer adeus
quer dizer
Vem assim
até mim
beijar minha saudade
com sua felicidade
de menina tempestade
aqui no canto
fico pensando
sempre esperando
você logo passar
para me enfenizar
com seu encanto
e o nosso canto
cantarei
e a sufocada paixão
presa no meu coração
não quer dizer adeus
quer dizer...
até mim
abraçar minha tristeza
com sua destreza
de garota travessa
aqui fumando
fico bebendo
sempre esperando
você logo vir
para me possuir
Vem assim
para cuidar de mim
conter o meu choro
que vem desse dia
vem que estou louco
pela sua alegria
a vida está cansando
dos nossos desencontros
e fica se animando
com os nossos reencontros
e a sufocada paixão
presa no meu coração
não quer dizer adeus
quer dizer
Vem assim
até mim
beijar minha saudade
com sua felicidade
de menina tempestade
aqui no canto
fico pensando
sempre esperando
você logo passar
para me enfenizar
com seu encanto
e o nosso canto
cantarei
e a sufocada paixão
presa no meu coração
não quer dizer adeus
quer dizer...
sábado, 1 de maio de 2010
Dois românticos
E se um romântico infeliz bater na minha porta
para pedir um pouco de amor em troca
Direi a ele que o homem com as flores já passou?
Direi a ele que a roda de samba já acabou?
Ele vai ficar plantado em frente a minha casa
gritando para eu ouvir que não é assim que termina
e vai ficar apontando para o horizonte da manhã
e dizer que ainda existe um outro amanhã
E fico sentado com o mesmo uniforme de guerra
eu bebo alguma cosia para ficar preso na terra
pois o tempo não sonha para quem fica na retaguarda
como soldados nas trincheiras de uma causa perdida
mas ele vai me desafiar
e vai ficar a noite inteira
não vai me deixar dormir
mas os pesadelos não vão sumir
E vou mandá-lo embora
Vá para sua casa
que um dia você vai acabar assim
mesmo que encontre algum jardim
Meu rapaz, as paisagens estarão desbotadas, sem cores
não adianta fingir que são flores
você não vai acabar com essas dores
neste mundo e nenhum outro há amores
Me escute, pois já vivi de tudo
Tudo muda e muda tudo
E de mim, você não vai conseguir
encontrar nada para prosseguir
E não me venha bater na minha porta
de infeliz já basta eu
E não venha com nenhuma nota
de esperança para aquele que se esqueceu
Desculpa meu senhor, mas bater na sua porta
e que eu vou fazer agora
nenhum discurso com palavras cortantes
entrará na minha veia como algo viciante
E se comprou as plavras mais certas
para essa vida tão singela
eu quero que você saia desse chão
para ver se você tem razão
Seus inimigos já se foram em vão
Quem enfrentar agora?
Só sobrou esses cacos dessa solidão
que você esconde debaixo de casa
E de tudo que muda
não mudas o medo
que tens das mudas
do seu mesmo arvoredo
E se não nasce uma flor
e porque não pediu perdão
e ainda sente essa dor
que se instalou no seu coração
A minha tristeza é perceber
que você nem nota
quando eu bati na porta
era para dizer
que o nosso encontro ia acontecer
e quando você quiser
os carinhos de uma mulher
vai ter que sair de casa
para poder me conhecer
vai abrir meia porta
para poder me ver
sei que não vai negar
o que tenho para lhe oferecer
Do nosso encontro
você vai me abraçar
e o nosso sentimento
vai nos mostrar
que por tudo que a gente morreu
não vai nos impedir de viver
e do nosso encontro que aconteceu
vamos expor o que nos fez sofrer
E seremos dois românticos
batendo de porta em porta
para pedir um pouco de amor em troca
Direi a ele que o homem com as flores já passou?
Direi a ele que a roda de samba já acabou?
Ele vai ficar plantado em frente a minha casa
gritando para eu ouvir que não é assim que termina
e vai ficar apontando para o horizonte da manhã
e dizer que ainda existe um outro amanhã
E fico sentado com o mesmo uniforme de guerra
eu bebo alguma cosia para ficar preso na terra
pois o tempo não sonha para quem fica na retaguarda
como soldados nas trincheiras de uma causa perdida
mas ele vai me desafiar
e vai ficar a noite inteira
não vai me deixar dormir
mas os pesadelos não vão sumir
E vou mandá-lo embora
Vá para sua casa
que um dia você vai acabar assim
mesmo que encontre algum jardim
Meu rapaz, as paisagens estarão desbotadas, sem cores
não adianta fingir que são flores
você não vai acabar com essas dores
neste mundo e nenhum outro há amores
Me escute, pois já vivi de tudo
Tudo muda e muda tudo
E de mim, você não vai conseguir
encontrar nada para prosseguir
E não me venha bater na minha porta
de infeliz já basta eu
E não venha com nenhuma nota
de esperança para aquele que se esqueceu
Desculpa meu senhor, mas bater na sua porta
e que eu vou fazer agora
nenhum discurso com palavras cortantes
entrará na minha veia como algo viciante
E se comprou as plavras mais certas
para essa vida tão singela
eu quero que você saia desse chão
para ver se você tem razão
Seus inimigos já se foram em vão
Quem enfrentar agora?
Só sobrou esses cacos dessa solidão
que você esconde debaixo de casa
E de tudo que muda
não mudas o medo
que tens das mudas
do seu mesmo arvoredo
E se não nasce uma flor
e porque não pediu perdão
e ainda sente essa dor
que se instalou no seu coração
A minha tristeza é perceber
que você nem nota
quando eu bati na porta
era para dizer
que o nosso encontro ia acontecer
e quando você quiser
os carinhos de uma mulher
vai ter que sair de casa
para poder me conhecer
vai abrir meia porta
para poder me ver
sei que não vai negar
o que tenho para lhe oferecer
Do nosso encontro
você vai me abraçar
e o nosso sentimento
vai nos mostrar
que por tudo que a gente morreu
não vai nos impedir de viver
e do nosso encontro que aconteceu
vamos expor o que nos fez sofrer
E seremos dois românticos
batendo de porta em porta
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